Últimos Posts

Mostrando postagens com marcador Matérias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Matérias. Mostrar todas as postagens
São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Corinthians e entre tantas outras tradicionais equipes brasileiras possuem grande influência dentro do futebol nacional. Algumas delas inspiram tanto, que há diversos clubes espalhados pelo Brasil que são sósias destas grandes equipes.

Se quiser ver por si próprio, basta abrir uma página na internet que mostre os clubes participantes da Copa do Brasil, e de bate pronto você irá ver que há um Santos que é do Amapa, um outro time que tem o escudo igualzinho do Palmeiras mas que carrega outro nome, ou aquele que tem o brasão exatamente igual do Botafogo...enfim, são vários exemplos.

São muitos clubes sósias do futebol brasileiro e mundial, é até difícil reunir todos eles. Por tanto, neste post, colocarei o máximo de equipes sósias que conseguirei, esperem que vocês saciem suas respectivas curiosidade e se divirtam.

O primeiro dessa série é o São Paulo Futebol Clube, umas das equipes que mais possuem sósias no Brasil.

São Paulo Futebol Clube:


Escudo original do São Paulo Futebol Clube














Três vezes campeão da Copa Libertadores e Mundial Interclubes, outros seis Campeonatos Brasileiros conquistados, certamente o São Paulo Futebol Clube é uma das equipes mais tradicionais do futebol nacional. Por isso, o Tricolor Paulista é um dos clubes que mais possuem sósias no Brasil.

São Paulo Futebol Clube - Macapá/AP



São Paulo Futebol Clube do Amapá














Fundado em 1988, o São Paulo da cidade de Macapá, no Amapá, é uma das principais equipes do estado, ao lado do Santos, equipe sósia do alvinegro praiano. Ao contrário do irmão gêmeo paulista, o Tricolor do Macapá não possui títulos, sendo vice-campeão amapaense em 2014

Ferroviário Atlético Clube - Ceará
Ferroviário Atlético Clube do Ceará












O Tubarão da Barra possui um escudo muito similar ao São Paulo, mas o Ferroviário Atlético Clube, de Fortaleza, foi fundado em 1933, dois anos antes em relação ao clube paulista. Porém, pelo São Paulo ser economicamente e conhecidamente maior, o Ferroviário é lembrado por parecer com o escudo do Tricolor Paulista. O Ferroviário conquistou nove Campeonatos Cearenses.

Associação Atlética Nova Venécia - Espírito Santo
A.A Nova Venécia do Espírito Santo















O Tricolor Veneciano fica no Espírito Santo, na cidade de Nova Venécia, e o escudo do clube da cidade é muito similar ao São Paulo. O Nova Venécia não é tão popular em estado, onde atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Capixaba. O clube conquistou a segundona capixaba em 1992, sendo vice do mesmo torneio em 2004.

Atlético Clube Goianiense - Goiás













O tradicional Atlético Goianiense é outra equipe que possui o escudo muito similar ao São Paulo. Ao contrário dos outros três sósias do Tricolor Paulista, o Dragão Campineiro de Goiás possui muito mais tradição, tendo maior participação dentro do cenário nacional futebolístico. O Atlético Goianiense confirmou em 2016 a sua volta a elite do futebol brasileiro, sendo campeão da Série B. O clube ainda conquistou outras duas vezes a Série C do Brasileirão.

União Nova Fátima Futebol Clube - Paraná





O União Nova Fátima Futebol Clube é outra equipe que tem o escudo parecido com a do São Paulo. O Tricolor de Nova Fátima disputa as divisões inferiores do futebol paranaense, vivendo seus melhores momentos nos anos 90.

São Paulo Futebol Clube - Parnamirim/RN












O São Paulo de Parnamirim, fundado em 1972, é mais das várias equipes que se inspiraram no São Paulo paulista para montar seu escudo. No ano de 1998, o clube foi vice-campeão da segunda divisão do Campeonato Potiguar, sendo este o melhor momento em sua história.

Armazém Morumbi Futebol Clube - Roraima














O Armazém Morumbi Futebol Clube é outra equipe ao redor do Brasil que se inspira no São Paulo. Fundada em 1999, a equipe não tem tanta tradição no futebol roraimense, sendo seu ápice em 2006, quando disputou a extinta segunda divisão do Campeonato Roraimense.

Esporte Clube Primavera - Indaiatuba/SP














A cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, também tem um clube que possui um escudo muito semelhante ao gigante da capital. Conhecido como o Tricolor Indaiatubano, disputa atualmente a Série A3 do Campeonato Paulista. O clube conquistou três vezes as divisões inferiores do futebol paulista, além de ter ficado em terceiro no Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2001.

Tupã Futebol Clube - SP













Outro clube paulista que possui o escudo semelhante ao do São Paulo é o Tupã Futebol Clube. Conhecido como Tricolor da Alta Paulista, disputa a quarta divisão do Campeonato Paulista, sendo a equipe paulista que mais jogou as divisões de acesso na história.
Além de escrever aqui no blog, cujo qual eu utilizo para exprimir as minha opiniões como jornalista esportivo, eu também escrevo para um site chamado Vavel. Ontem fui pautado para fazer uma matéria muito bacana sobre o Foggia, equipe italiana que disputa a Serie C do calcio e irá homenagear  a Chapecoense em seu uniforme. O clube irá adotar para a próxima partida contra o Reggina, a hashtag #ForçaChape centralizado na região do peito da camisa.

Abaixo irei colocar a matéria escrita por mim na íntegra:

Após o acidente aéreo que ocasionou a morte dos jogadores e comissão técnica da Chapecoense, grande parte dos clubes ao redor do mundo abraçaram a ideia de homenagear o Verdão do Oeste. Na Itália não foi diferente, as grandes equipes do país da bota expressaram seu apoio através de mensagens nas redes sociais. Porém, o Foggia Calcio, clube que milita a Serie C do futebol italiano, foi muito além, e usará no seu uniforme para o jogo diante do Reggina, neste próximo sábado (3), a hashtag #ForçaChape centralizado na região do peito.

A homenagem a Chapecoense foi oficializada pelo próprio clube através de seu perfil do Facebook, escrevendo a seguinte mensagem: "Somos todos branco e verde. Sábado, na ocasião do jogo entre Reggina e Foggia, os Rossoneri entrarão em campo com esta camisa especial cin a hashtag #ForçaChape em memória dos garotos da Chapecoense que perderam suas vidas no trágico acidente de avião na segunda-feira".

A última vez em que o Foggia disputou a Serie A do futebol italiano foi na temporada 1994/95, de lá para cá, a tradicional equipe da região da Puglia apenas militou entra as Series B, C e D, tendo maior protagonismo e tempo na segunda divisão do calcio. Os Satanelli já conquistaram: uma Serie B (1990/91), três Serie C (1932/33, 1959/60 e 1961/62) e uma Serie C2 (2002/03).

O Foggia vem realizando uma excelente temporada no grupo C da Serie C italiana. Os comandados de Giovanni Stroppa ocupam a segunda colocação com 30 pontos, dois atrás do líder Lecce, que vai conseguindo acesso direto a Serie B, enquanto que do segundo colocado ao décimo, precisam disputar os play-offs para subirem de divisão.

Na rodada em que o Foggia irá homenagear a Chapecoense, no próximo sábado (3). será contra o tradicional Reggina, que está na parte de baixo da tabela. O jogo será válido pela 16ª rodada da Serie C e jogado no estádio Oreste Granillo, em Reggio Calabria.
O destino quis assim, bem na véspera do jogo mais importante da história da Associação Chapecoense de Futebol, a alegria virou tristeza. Não só o futebol, mas todos os esportes entraram em luto pelo acidente aéreo da Chape, clube tão simpático que conquistou o coração dos torcedores brasileiros.

Chegar à final da Copa Sul-Americana foi mais um dos vários atos gigantescos do Verdão do Oeste. Sua ascensão começou em 2009, quando conseguiu um terceiro lugar na Série D do Brasileirão, subindo para a Série C. No ano de 2012, a Chape conseguiu outro terceiro lugar e subiu para a Série B. Em 2013, conseguiu o vice-campeonato da segundona, subindo para a elite do futebol brasileiro, que desde de 2014, nunca passou sufoco para permanecer na Série A, muito pelo contrário, sempre DEU sufoco aos grandes clubes.

Elenco da Chapecoense na Copa Sul-Americana

Seu ápice foi 2016, um ano que estava tudo nos conformes para a Chapecoense. Assegurando um ótimo 9º lugar na tabela do Brasileirão, foi além na Copa Sul-Americana, ao eliminar equipes grandiosas da Argentina, como Independiente e San Lorenzo, chegando a final e sendo o primeiro clube catarinense a ter chego nesta fase em uma competição internacional.

Não importa seu clube, todos estão de mãos dadas em solidariedade a Chapecoense. Vocês, leitores, estão diante do maior acidente aéreo futebolístico da história, isso irá ser repercutido por gerações, como até hoje se fala da Tragédia de Superga que sofreu o Torino em 1949, ou do desastre aéreo de Munique que matou diversos jogadores do Manchester United em 1958.

Aos amantes do futebol, este dia ficará na memória para sempre, nunca será esquecido. A partir de hoje, 29 de novembro jamais será o mesmo, ficará lembrado como a "Tragédia da Chapecoense". Agora, resta a nós, seguir em frente. Este acontecido faz todos refletirem muito sobre a vida, de quão ela é frágil. Ver os vídeos publicados pelos jogadores felizes da vida, perseguindo um sonho não só deles, mas de uma legião inteira de torcedores é muito bonito, mas se pensar que eles nem saberiam o que iriam passar algumas horas depois, é triste.

Jovem torcedor da Chapecoense na Arena Condá, lamentando o acidente

Para confortar, encerrarei esse texto com coisas boas em relação ao Verdão do Oeste, a Chapecoense é o único clube que me vem na memória que uniu torcedores de todas equipes do Brasil, até mesmo antes do acidente. É aquele time que pediu o apoio de todos os brasileiros para essa final, sendo muito bem correspondida. É aquele time que nas publicações do Facebook tinha total sendo de humor e respeito, ao parabenizar todas os clubes aniversariantes. É aquele que em dia de vitória dava flechada.

Como escreveu o antigo presidente do Brasil, Getúlio Vargas, em sua carta-testamento  no ano de 1954, deixo como a minha última homenagem a Chapecoense: "Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história".

#ForçaChapecoense



Um clube de futebol é uma empresa comum como qualquer outra, a instituição precisa pagar seus funcionários, as contas, taxas de inscrições, arranjar patrocínios, tudo para que não ocorra nenhum problema. Em contrapartida, quando um clube deixa de realizar as tarefas mencionadas acima, corre grandes riscos de passar uma grave crise e falir.

Há muitos que por muito pouco não chegaram à fechar as portas, conseguindo um investidor em cima da hora. Outros, infelizmente, não conseguiram obter a mesma sorte, sendo declarar falência, a única saída. Com isso, os clubes passam a ter menor investimento e consequentemente uma equipe mais enfraquecida, passando sufoco nos campeonatos nacionais. Temos como exemplo: Parma, Notthingham Forest, Aston Villa, Portuguesa, Rangers e entre tantos outras equipes que passaram pela mesma situação.

Neste post, vamos mostrar alguns clubes que foram muito tradicionais no cenário futebolístico e que agora, por causa de uma má administração, acabaram falindo ou entrando em decadência.

1. Parma Football Club (Atualmente: SSD Parma Calcio 1913)



Os gramados dos estádios italianos durante os anos 90 e o início dos anos 2000, tiveram o prazer de receber o futebol desta grande equipe de uniforme azul e amarelo, o Parma Football Club. Patrocinado pela Parmalat, os Gialloblu montaram um super esquadrão, com Fabio Cannavaro, Hernán Crespo, Gianluigi Buffon, Lilian Thuram, Verón e entre outros atletas.

Apesar da grande equipe que havia montado, o Parma nunca foi campeão do Campeonato Italiano, mas em contrapartida, conseguiu conquistar: duas Uefa Europa League (1994/95 e 1998/99), uma Recopa Europeia (1993), uma Supercopa Europeia (1993), três Coppa Italia (1991/92, 1998/99 e 2001/02) e uma Supercopa da Itália (1999).

A queda desta simpática equipe italiana veio com a crise da Parmalat. Sem seu principal patrocinador, o Parma não conseguiu engrenar, terminando diversos Campeonatos Italianos no meio da tabela ou brigando para não cair. Até que ao fim da temporada 2014/15, após ter sido o lanterna da competição, a situação financeira do clube ficou insustentável, tendo que fechar suas portas e retornar a Serie D, última divisão do calcio.

Atualmente, os Gialloblu conseguiram o acesso a Serie C e estão brigando para voltar à elite do futebol italiano.

2. Nottingham Forest Football Club



Quem vê a taça da Uefa Champions League nas mãos dos jogadores do Nottingham Forest, nem imaginam que este clube já conquistou a competição mais importante do continente europeu por duas vezes. Com isso, os The Reds foram referência no futebol mundial durante os anos 70, conquistando praticamente tudo o que vinha pela frente. 

Liderados pelo treinador Brian Clough, o clube rapidamente subiu para a primeira divisão inglesa e estourou na elite. Com Peter Shilton no gol, Viv Anderson, Martin O'Neill, Trevor Francis, Archie Gemmill e entre outros jogadores de extrema qualidade, o Nottingham era imparável. O clube conquistou: duas Uefa Champions League (1978/79 e 1979/80), uma Supercopa Europeia (1979), um Campeonato Inglês (1977/78), quatro Copas da Liga Inglesa (1977/78. 1978/79, 1988/89 e 1989/90) e duas Copas da Inglaterra (1897/98 e 1958/59).

A decadência do Nottingham Forest começou no início dos anos 2000, quando chegou a ser rebaixado para a terceira divisão inglesa. Devido aos negócios que não deram certo e os treinadores que não engrenaram, o clube foi perdendo qualidade e também o brilho.

Apesar de hoje em dia ser presidiado por um Kuwaitiano, Fawaz Al-Hasawi, o Nottingham Forest não conseguiu recuperar seu prestígio, estando ainda na segunda divisão do futebol inglês.

 3. Football Club Pro Vercelli 1892


Durante os primórdios do futebol italiano, o Pro Vercelli era a principal equipe da época. O tradicional clube piemontês, dominou o país da bota por pelo menos 15 anos, conquistando nada mais nada menos do que sete Campeonatos Italianos, nos anos de 1908, 1909, 1910/11, 1911/12. 1912/13. 1920/21 e 1921/22.

Nesta grande equipe esquecida no passado, chegaram à atuar os campeões mundiais pela azzurra: Sílvio Piola, Pietro Ferraris e Virginio Rosetta. A idolatria ao atacante Silvio Piola é tanta, que o estádio do Pro Vercelli carrega o nome do jogador.

A decadência do clube começou após os anos 30, não conseguindo se firmar nas principais divisões futebol italiano. O Pro Vercelli faliu em 1990 e em 2010, porém, atualmente, os Biancocrociati disputam a segunda divisão do calcio.

4. VfB Stuttgart 



O Stuttgart caiu nas graças do futebol alemão após grandes temporadas na década passada. Porém, os Die Schwaben também demonstraram grande poder nos 40, 50, 80 e 90, ganhando títulos expressivos no cenário nacional.

Apesar de ter cinco Campeonatos Alemães (1949/50, 1951/1952, 1983/1984, 1991/1992 e 2006/07) e três Copas da Alemanha (1953/54, 1957/58 e 1996/97), o Stuttgart não tem tanto prestígio em campeonatos internacionais, mas chegou a disputar diversas Uefa Champions League e Uefa Europa League, dando muito trabalho em ambos torneios.

Temporada passada, após realizar uma Bundesliga muito fraca, o Stuttgart foi rebaixado de divisão, na penúltima colocação. Atualmente, lá na segundona, a tradicional equipe alemã briga pelo acesso, mas não apagará o fiasco que passo na última temporada.

5. Portsmouth Football Club



Quem não lembra do bom elenco desta equipe entre os anos de 2006 até 2010, sob a batuta de Harry Redknapp. O Portsmouth surpreendeu a todos ao levar o título da Copa da Inglaterra, em 2008, em cima do Cardiff City, conseguindo uma vaga na Uefa Europa League.

O simpático Pompey foi casa de grandes jogadores, como por exemplo, David James, Glen Johnson, Jermain Defoe, Sol Campbell, Teddy Sheringham, Kanu, Muntari, Lassana Diarra, Niko Kranjcar, Milan Baros, entre outros.

Além do sucesso repentino nos anos 2000, o clube também foi muito poderoso nos anos 40 e 50. O Portsmouth foi campeão de dois Campeonatos Ingleses (1948/49 e 1949/50), duas Copas da Inglaterra (1939 e 2008) e de uma Supercopa da Inglaterra (1949).

A decadência dos Pompey veio devido aos grandes gastos e o pouco retorno recebido. Ao contratar jogadores relativamente caros e não conseguir apresentar um bom futebol, o dinheiro foi acabando e o clube foi junto com ele. Atualmente, o Portsmouth está na quarta divisão, brigando para não cair para as ligas regionais.

6. Sheffield Wednesday Football Club



O Sheffield Wednesday foi um clube de muito sucesso na Inglaterra, durante as decadas de 1900, 1920 e 1930. Neste período, o clube conquistou: quatro Campeonato Ingleses (1902/03, 1903/04. 1928/29 e 1929/30), três Copas da Inglaterra (1895/96, 1906/07 e 1934/35) e uma Supercopa da Inglaterra (1934/35).

A partir dos anos 40, o clube nunca mais foi o mesmo, sendo o último título de grande expressão conquistado na temporada 1990/91, uma Copa da Liga Inglesa. Os The Owls deixaram de ter participações na elite do futebol inglês, militando somente nas divisões inferiores, de onde não consegue sair.

Atualmente, o Sheffield Wednesday, se encontra na segunda divisão. É presidiada e patrocinada por investidores tailandeses.

7. Associação Desportiva São Caetano

Um time que ganhou o coração de cada brasileiro nos anos 2000, foi o São Caetano. Apesar de acumular diversos vices-campeonatos, o Azulão do ABC paulista impressionou a todos a chegar na final da Libertadores em 2002 e do Campeonato Brasileiro, em 2000 e 2001, ficando em segundo lugar em ambos torneios.

O São Caetano conquistou: um Campeonato Paulista (2004), um Campeonato Paulista Série A2 (2000) e dois Campeonatos Paulistas Série A3 (1991 e 1998).

Atualmente, o clube está disputando a Série A2 do Campeonato Paulista, e não está temporariamente em nenhuma divisão do futebol brasileiro.

8. AJ Auxerre 



Durante os anos 90 e o início dos anos 2000, o Auxerre era uma das equipes mais consagradas do futebol francês. Suas ótimas campanhas na Ligue 1 e seus títulos conquistados na Copa da França, fizeram os Auxerroise  serem um dos clubes mais respeitados no país.

O clube conquistou : um Campeonato Francês (1995/96), quatro Copas da França (1993/94, 1995/96, 2002/03 e 2004/05) e uma Copa Intertoto da Uefa (1997). O Auxerre ainda foi casa de grandes jogadores, como por exemplo, Laurent Blanc, Boumsong, Djibril Cissé, Éric Cantona, Vincenzo Scifo e entre outros.

Atualmente, o clube disputa a segunda divisão do futebol francês, sendo temporariamente o lanterna da competição.

9. AA Argentinos Juniors



Nos anos 80, um grande clube da Argentina se revelou, o Argentinos Juniors. Os principais títulos El Tifón veio em 1984 e 1985, conquistando a Libertadores e dois Campeonatos Argentinos, tornando esta equipe muito tradicional na terra dos nossos hermanos.

O Argentinos Juniors pode se gabar por terem vestido sua camisa, grandes jogadores, como por exemplo: Claudio Borghi, Esteban Cambiasso, Fillol, Sorín, Riquelme, Redondo e o principal deles, Diego Armando Maradona.

A má fase do clube chegou em 2014, quando foi rebaixado para a segunda divisão do futebol argentino. Com a ajuda de Riquelme, o Argentinos Juniors até voltou a elite, mas novamente foi rebaixado. Atualmente o clube está na segundona e longe de brigar para voltar à primeira divisão

10. Portuguesa



Uma das equipes mais queridas do futebol brasileiro é a Portuguesa. Este clube de 96 anos de idade, além de revelar grandes jogadores, deu muito trabalho nos anos 30, 40, 70 e 90. Juntamente com São Paulo, Corinthians e Palmeiras, a Lusa era considerada uma das grandes da capital paulista.

O clube chegou a conquistar: três Campeonatos Paulistas (1935, 1936 e 1976), dois Torneios Rio-São Paulo (1952 e 1955) e um Campeonato Brasileiro Série B (2011). A Portuguesa chegou a ser vice-campeã da elite do futebol brasileiro em 1996.

Devido à uma grave crise financeira e diversos escândalos, o clube foi perdendo força aos poucos. Além do risco de perder o Canindé, seu estádio, a Lusa ameaça fechar suas portas. A Portuguesa disputa a Série A2 do Campeonato Paulista e a Série D do Campeonato Brasileiro 


A seleção da DDR (Deutsche Demokratische Republik) ou simplesmente Alemanha Oriental, nunca foi de encher os olhos, mas teve uma participação fundamental na história do futebol. Apesar dos limitações, disputou apenas a Copa do Mundo de 1974, na rival Alemanha Ocidental, e nas Olimpíadas, mostrou muita força, conquistando a medalha de ouro inédita nos jogos de 76, em Montreal.

Apesar de não ter a mesma potência econômica que tinha a Alemanha Ocidental, o lado oriental conseguiu formar uma liga bem competitiva, além de ter formado bons jogadores na época. Os clubes  que fizeram  parte da Alemanha Oriental, tentam até hoje reconquistar o prestígio na Bundesliga, mas devido a esta fase, muitos ainda não conseguiram.

Onde tudo começou

Fundada em 1949, após o término da Segunda Guerra Mundial, Berlim foi dividida entre os Aliados (França, União Soviética, Estados Unidos e Inglaterra), e a URSS (União Soviética), que era comunista, tinha planos diferentes dos países capitalistas, por tanto, pegou sua parte de Berlim e montou uma Alemanha socialista.

Os aliados capitalistas não gostaram da ideia e não queriam nenhuma influência comunista no lado ocidental, deixando a parte de Berlim da União Soviética com eles, mas separando da parte capitalista.

Devido à vida difícil que os alemães orientais viviam, fugiram cerca de 3 milhões de pessoas para o lado ocidental, tendo o governo soviético da Alemanha Oriental, tomado medidas drásticas para evitar essa imigração em massa. No ano de 1961, da noite para o dia, construíram o Muro de Berlim, dividindo as duas Alemanhas, aumentando ainda mais a rivalidade política entre ambas.

A Copa do Mundo de 1974 e a vitória sobre a Alemanha Ocidental

Realizada e vencida pela Alemanha Ocidental, a Copa do Mundo de 1974 foi a única em que a Alemanha Oriental disputou. Liderada pelo meio-campista Jürgen Sparwasser, a Alemanha azul caiu no grupo 1, ao lado de Chile, Austrália e Alemanha Ocidental.

A vitória diante dos australianos, por 2 a 0, e o empate sem gols diante dos chilenos, deixaram uma das duas vagas no grupo para a próxima fase, nas mãos da Alemanha Oriental. Na última rodada, a DDR teria que enfrentar sua maior rival, a Alemanha Ocidental, que também já estava classificada.


Capitães de Alemanha Ocidental e Oriental
O jogo das duas Alemanhas, iria decidir o primeiro lugar da chave 1 que era o que iria cair no grupo da morte na segunda fase do torneio, composto por Brasil, Holanda e Argentina. Essa partida aconteceu no Volksparkstadion, acompanhados por pouco mais de 60 mil torcedores.

A Alemanha Ocidental tinha um super esquadrão, com Franz Beckenbauer, Sepp Maier, Paul Breitner e Gerd Müller. Já a Alemanha Oriental, apesar de terem jogadores bem menos famosos, veio para esta partida com muita sede de vitória.


Jogadores indo ao vestiário na partida entre Alemanha Oriental e Ocidental
Apesar da equipe inferior, os alemães orientais deram a vida nestes 90 minutos, dominando seus rivais ocidentais. Até que todo o esforço foi recompensado aos 77 minutos, com um gol de Jürgen Sparwasser, dando a vitória para a Alemanha Oriental, ficando em primeiro lugar na chave e caindo no grupo da morte na segunda fase.
Reza uma lenda que até hoje persiste, que a Alemanha Ocidental fez corpo mole nesta partida, justamente para caírem no grupo da morte na fase seguinte. Mas se fizeram mesmo, ou não, a Alemanha Oriental entrou para a história após essa partida.

Na segunda fase, a Alemanha Oriental terminou em terceira no grupo da morte, conquistando apenas um ponto, a frente apenas da Argentina. Seus rivais deitaram e rolaram no outro grupo, chegando à final, derrotando a Holanda de Johan Cruyff, por 2 a 1.

O ouro inédito nos Jogos Olímpicos de 1976

Em 1976, nos Jogos Olímpicos de Montreal, no Canadá, a Alemanha Oriental entrou novamente para história. Após ter realizado uma excelente fase de grupos, com um empate diante do Brasil e yna vitória em cima da Espanha, levou a seleção comandada por Georg Buschner para as quartas de finais.

Por lá, golearam a França pelo resultado de 4 a 0. Nas semifinais, apesar de um jogo complicado, os alemães orientais derrotaram a União Soviética, por 2 a 1, tendo que disputar a final diante da poderosa Polônia, liderada por Grzegorz Lato.

A até então muito poderosa Alemanha Oriental, conseguiu derrotar a forte Polônia por 3 a 1, com gols de Schade, Hoffmann e Hafner, conquistando a inédita medalha de ouro no futebol. Esse ouro, é até hoje um tabu para os alemães, pois nunca a Alemanha Ocidental ou a Alemanha unificada conquistou um ouro olímpico no futebol, somente a Alemanha Oriental.

A DDR-Oberliga, o campeonato alemão oriental

A DDR-Oberliga teve 43 edições, disputada de 1948 até 1991, só não teve o torneio em 1961. Apesar do campeonato ter menos prestígio e força do que a tradicional Bundesliga, na Alemanha Ocidental, o torneio nacional da Alemanha Oriental era muito disputado, revelando grandes equipes e jogadores.

Dínamo Dresden, Wismut Karl-Marx-Stadt (atual Erzgebirge Aue), Vorwärts Berlim (atual Viktoria Frankfurt), Union Berlim, Magdeburg, Dínamo Berlim e Carl Zeiss Jena, eram alguns das grandes forças da DDR-Oberliga.  

O maior campeão da competição foi o Dínamo Berlim, com 10 títulos conquistados em sequência, de 1979 até 1988. O segundo maior campeão foi o grande rival do Dínamo Berlim, o Dínamo Dresden, com oito títulos assegurados. Ambos realizavam o jogo mais esperado da DDR-Oberliga, o clássico dos Dínamos.

A equipe do Magdeburg, foi o único clube da Alemanha Oriental a ter conquistado um título internacional. O elenco até então liderado por Jürgen Sparwasser, derrotou o poderoso Milan, na Recopa Europeia de 1974. Este torneio inclusive, tiveram outros dois finalistas da Alemanha Oriental, o Lokomotive Leipzig em 1981 e Carl Zeiss Jena, em 1987, ambos sendo vice-campeões. O Dínamo Dresden chegou até ser semifinalista da Uefa Champions League 1973/74, perdendo para o Bayern de Munique.

Equipe do Magdeburg, campeã da Recopa Europeia de 1974
Pela Copa FDGP, a copa nacional da Alemanha Oriental, teve três equipes empatadas com os mesmos sete títulos conquistados: Magdeburg, Dínamo Dresden e Carl Zeiss Jena.

O declínio dos clubes da Alemanha Oriental

Após a queda do Muro de Berlim e a unificação alemã, os clubes da Alemanha Oriental não conseguiram acompanhar os rivais ocidentais. Equipes tradicionais da DDR-Oberliga se afogaram nas divisões inferiores, cujo qual pertencem até os dias de hoje. Magdeburg, Dínamo Dresden, Dínamo Berlim, Lokomotive Leipzig, Erzgebirge Aue e outras equipes, são exemplos de tradicionais equipes da Alemanha Oriental que figuram as divisões inferiores da Bundesliga.

Talvez a equipe que tenha tido o final mais trágico, é o Dínamo Berlim, que curiosamente foi o maior campeão da DDR-Oberliga. Além de ter perdido metade de seus torcedores ao rival Hertha Berlim, logo após a unificação, o Dínamo foi afundando cada vez mais conforma as passagens de temporadas, estando nos dias atuais na quinta divisão.

Desde 1998, ano que ficou marcado pela volta dos clubes da já extinta Alemanha Oriental à Bundesliga, o patamar mais alto conseguido pelas equipes da DDR-Oberliga, foi a segunda divisão, com Hansa Rostock, Erzgebirge Aue, Union Berlim, Energie Cottbus, entre outros.

Atualmente, quem faz respirar o futebol da Alemanha Oriental é o Red Bull Leipzig. O clube que se converteu ao capitalismo, tendo como patrocinadora máster a marca de energéticos Red Bull, está na elite do futebol alemão e na vice-colocação, atrás somente do Bayern de Munique. 

Vocês podem acompanhar também a história do futebol da Alemanha Oriental pela live no Facebook: 

 https://www.facebook.com/renan.santossouza.1/videos/vb.100001653287492/1182308331834265/?type=2&theater&notif_t=video_comment&notif_id=1477418774385917

Apesar desse livro ser um pouco antigo e ter algumas coisas desatualizadas, é uma leitura essencial para qualquer pessoa que queira ser jornalista esportivo. Todas as 240 páginas que o jornalista Rodolfo Rodrigues dedicou neste livro, são simplesmente uma enciclopédia aos amantes do futebol e principalmente para aqueles que gostam dos distintivos de clubes.

Claramente, o livro não possui todos os escudos de todas as equipes do futebol, pois para fazer isso, seriam necessárias mais de mil páginas. Contudo, o livro possui distintivos de muitas equipes, desde seleções a clubes que não existem mais, Rodolfo Rodrigues fez um trabalho sensacional.



O 'Escudos dos Times do Mundo Inteiro' não possui textos corridos, só nos agradecimentos, na apresentação, escrita pelo jornalista Celso Unzelte e no marcador de páginas, redigido pelo já falecido 'escudeiro' Luiz Fernando Bindi. Tirando isso, o livro é totalmente ilustrado pelos escudos e informando: nome, ano de fundação, cidade que se situa o clube e estádio.

Como escreveu Bindi, no marca páginas do livro: "Cada um dos escudos representados é um hino ao futebol, uma viagem alegre e colorida pelo futebol de todo o mundo! Diversão e emoção garantidas!", palavras certeiras do saudoso Bindi, pois, olhar esses distintivos, te fazem relembrar o passado, presente e o que há de vir ainda.

Quadrados, circulares, com duas pontas, três ou até nove. São muitos formatos que os clubes de futebol aderem como escudos, é a maior representatividade que uma entidade futebolística pode ter. Os distintivos são tão importantes que algumas equipes ficam marcadas por terem determinado detalhe no símbolo, cor ou formato.

No início, os desenhos feitos dos escudos que iriam representar as equipes de futebol eram aleatórios, não tinham um padrão. O importante mesmo era criar um distintivo com um animal feroz para amedrontar seus adversários. Contudo, com o passar do tempo, esses desenhos foram padronizados, passaram a seguir regras e ganhando uma outra forma.

Os responsáveis por criarem estes símbolos antigamente foram os funcionários militares, que eram especificamente designados a isso. Estes profissionais ganharam o nome de "heraldos". Nos escudos que criavam, normalmente colocavam desenhos a gosto do cavaleiro responsável pela criação. Após a função ganhar cada vez mais destaque, passaram a ser confeccionadas em outros lugares e por outras pessoas, novamente ganhando novas caracterizações.

Formatos mais tradicionais de escudos


1 - Escudos do final do século XIII

A seleção montenegrina de futebol, utilizou um escudo bem clássico, do final do século XIII. Este modelo foi um dos primeiros a serem utilizados nas monarquias para representarem a coroa.

Além da seleção de Montenegro, este formato pode ser encontrado nos escudos do Glentoran, Catania, Oeste de Itápolis, Bochum e entre outros.





2 - Escudos do final do século XIV

A diferença entre esse do final do século XIV, comparado ao do final do século XIII, é o arredondamento deles. A equipe do Salernitana faz uma fiel representação sobre estes distintivos. O formato lembra bastante um escudo usado pelos cavaleiros medievais.

Além do Salernitana, outras equipes aderiram: Seleção de Togo, ASEC Mimosas, VVV-Venlo, entre outros.



3 - Escudo espanhol

Apesar de ser representado pelo clube alemão Magdeburg, este tipo de escudo tem suas origens na Espanha. É encontrado com facilidade por clubes de países que foram colonizados pela Espanha.

A mesma representatividade é encontrada nos escudos do: Itaperuna, Volta Redonda, Persib Bandung, Huachipato, Unión La Calera, entre outros.




4 - Escudo francês

O escudo francês é muito encontrado pelo futebol.Vários clubes argentinos utilizam este formato, por isso mesmo a representatividade é a cargo do Racing. Na França também é muito encontrado, sendo este tipo de escudo um dos mais representados.

Clubes que utilizam este formato: Tigres, Lyon, Charleroi, Boyacá Chicó, entre outros.




5 - Escudo Inglês

É muito semelhante ao escudo francês, mas o inglês tem na parte de cima uma linha um pouco maior. Não são muitos os clubes que usam este formato, mas a representação deste formato mais conhecido é da Federação Paulista de Futebol.

Clubes que usam esse formato: Seleção da Mauritânia, antigo escudo do Crotone, entre outros.




6 - Escudo do século XVIII e XIX

Este formato é muito frequente nos escudos do futebol. Conhecido também como 'escudo suíço', ele está sendo representado logo ao lado pelo Chaves, de Portugal. O símbolo lembra muito um escudo medieval, só que possui três pontas como característica.

Outros clubes que usam o formato: Atlético Mineiro, San Lorenzo, Mogi Mirim, Nacional do Paraguai, Necaxa, Vitória, entre outros.





7 - Escudo italiano

Os escudos italiano é muito bem representado pelo Pro Vercelli, multi campeão do país da bota. Este estilo de brasão é mais difícil de se encontrar, devido aos tantos detalhes e formas.

Outras equipes que aderem: Fiorentina, Eibar, Albacete, Treviso, entre outros clubes.





8 - Escudo renascentista

Os escudos renascentistas são fáceis de se localizar nas camisas dos clubes de futebol. Representado pelo Inter de Bebedouro, este formato possui uma entrada em suas laterais como principal característica.

Outras equipes com o mesmo tipo: Olimpo, Paulista, Besiktas, AIK, XV de Jaú, entre outros.




9 -  Escudo Targe

Este escudo representado ao lado pelo Uerdingen, da Alemanha, tem como principal característica aquela única abertura do lado, assemelhando a uma mordida. É um estilo menos usual, dificilmente encontrado.

Clubes ou seleções com o fomato: Seleção da Eslováquia, Bayer Uerdingen, entre outros.




10 - Escudo oval

É o mais comum no futebol. Muitos clubes possuem o escudo oval ou completamente redondo. Representado pelo Novara, da Itália, este formato tem como característica principal seu arredondamento.

Clubes que possui este mesmo estilo: Atalanta, Cagliari, Bologna, Gorica, Como. entre outros.





11 - Escudo losango

Também chamado de 'escudo feminino', é representado pelo Borussia Mönchengladbach ao lado. Sua principal característica é ter seu formato triangular.

Exemplos de escudos assim: Werder Bremen, Dínamo Moscou, Kryliya Sovetov, Spartak Moscou, Jablonec 97, entre outros.




Ainda há muitos outros formatos diferentes, mas estes 11 são os principais do futebol e mais comuns de se ver por aí. O futebol é cheia de representações, e não tem uma que é mais importante do que os escudos dos clubes.